Há 5 anos
quarta-feira, 31 de março de 2010
I'm in Japan!
Um teaser da minha viagem pelo Japao, que esta sendo incrivel!
Quando eu voltar, eu conto tudinho e mostro as fotos.
Sayonara!
quarta-feira, 17 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Culinária Catalã
No meu aniversário, os meus amigos me deram de presente uma aula de culinária. Bruna, Philip, a namorada do Philip e eu fomos fazer a aula juntos assim que eu voltei de Portugal. Foi muito divertido! Aprendemos a fazer uma sopa de tomate, pan con tomates, tortilla, paella e crema catalana de sobremesa. O professor não foi muito com a minha cara, porque eu acho que ele percebeu que eu entendia alguma coisa de culinária e, claro, porque eu fui dar os meus pitacos, né? Outra amiguinha de classe perguntou as possíveis variações da tortilla e o professor respondeu que ela podia adicionar cebola. Daí eu cortei já afirmando que podia acrescentar chorizo também. Daí o professor olha pra mim com uma cara de mal e diz “Mas aí não será mais tortilla espanhola, né?”. Depois disso, tudo que eu falava, a Bruna dizia “mas aí não será mais espanhola né Marcelle?”. Eu não parava de rir um momento. + Fotos.
sexta-feira, 12 de março de 2010
RATXITUDX super fish!
Mês passado quando eu estava olhando as minhas folgas até a minha volta pro Brasil, que alias já está marcada pro dia 2 de junho, eu fiquei tentando encaixar viagens para todos os lugares que eu gostaria de ter ido e ainda não fui (Portugal, Marrocos+Ilhas Canárias, Turquia, Suíça+Norte da Itália+Eslovênia e Costa Amalfitana na Itália). Claro que será impossível fazer tudo. Eu já até me conformei com isso. Eu tenho 27 anos e muito tempo ainda pra viajar. Além disso, os 24 países que eu visitei durante os dois anos de Europa já estão mais do que suficientes. Bom, voltando ao assunto, a primeira semana de folga foi agora no início de março e a viagem escolhida foi Portugal. Eu sempre achei um absurdo não conhecer Portugal e me sentia até um pouco envergonhada quando me perguntavam se eu já tinha estado lá. O universo também deu uma grande ajuda fazendo a minha mãe encontrar durante o carnaval, a Filipa, uma amiga da família, que mora em Portugal. Filipa me convidou, comprei as passagens, não reservei nenhum hotel e fui sem nenhum planejamento. A única coisa que eu sabia é que no primeiro final de semana eu ficaria em Santo Tirso, no norte de Portugal na casa da Filipa, depois disso eu ia me virar sozinha.
Eu conheço a Filipa desde os 2 ou 3 anos de idade. Nós duas temos mais ou menos a mesma idade. Ela é sobrinha da prima espanhola do meu pai, Tia Josefa. Ou seja, longe pra caceta. Mas todas as vezes que a ela e a família dela foram ao Brasil (muitas vezes), nós nos encontrávamos. De qualquer forma, a última vez que nós tínhamos nos visto foi há seis anos. Então eu estava um pouco preocupada e me sinto bastante abusada. Mas foi eu colocar o pé no aeroporto do Porto, ver a Filipa sentadinha lá me esperando e pronto: parecia que a gente tinha se visto semana passada. Começamos um papo que só acabou uma semana depois, porque eu precisava voltar pra Barcelona. Porque de verdade eu ficava por lá mais um mês. A casa dela é lindíssima, a família toda é super engraçada, incluindo o namorado dela, Luiz, que também é outro figura. Me diverti horrores e fui super, mais super, bem recebida! Cozinharam caldo verde on request pra mim, me levaram ao norte da Espanha, me levaram de carro até Lisboa, parando em toda cidade interessante pelo caminho! Foi uma delícia!
Sem contar que é uma experiência única estar em um país que não é o seu, mas você pode falar a sua língua e as pessoas te entendem. São impressionantes as similaridades entre os nossos países. Mesmo que Portugal esteja na Europa, te dá uma sensação muito estranha, porque muitas vezes eu me senti no Brasil. Principalmente quando o Luiz estava nos levando pra noitada e colocou pra tocar no carro aquele funk ‘Glamurosaaa, rainha do funk!”.
Quando chegamos em Lisboa, a Filipa e a mãe dela voltaram para Santo Tirso e eu passei dois dias ainda por lá com a Carol da IESE e o namoradinho dela.
Clique aqui para ver as fotos.
Eu conheço a Filipa desde os 2 ou 3 anos de idade. Nós duas temos mais ou menos a mesma idade. Ela é sobrinha da prima espanhola do meu pai, Tia Josefa. Ou seja, longe pra caceta. Mas todas as vezes que a ela e a família dela foram ao Brasil (muitas vezes), nós nos encontrávamos. De qualquer forma, a última vez que nós tínhamos nos visto foi há seis anos. Então eu estava um pouco preocupada e me sinto bastante abusada. Mas foi eu colocar o pé no aeroporto do Porto, ver a Filipa sentadinha lá me esperando e pronto: parecia que a gente tinha se visto semana passada. Começamos um papo que só acabou uma semana depois, porque eu precisava voltar pra Barcelona. Porque de verdade eu ficava por lá mais um mês. A casa dela é lindíssima, a família toda é super engraçada, incluindo o namorado dela, Luiz, que também é outro figura. Me diverti horrores e fui super, mais super, bem recebida! Cozinharam caldo verde on request pra mim, me levaram ao norte da Espanha, me levaram de carro até Lisboa, parando em toda cidade interessante pelo caminho! Foi uma delícia!
Sem contar que é uma experiência única estar em um país que não é o seu, mas você pode falar a sua língua e as pessoas te entendem. São impressionantes as similaridades entre os nossos países. Mesmo que Portugal esteja na Europa, te dá uma sensação muito estranha, porque muitas vezes eu me senti no Brasil. Principalmente quando o Luiz estava nos levando pra noitada e colocou pra tocar no carro aquele funk ‘Glamurosaaa, rainha do funk!”.
Quando chegamos em Lisboa, a Filipa e a mãe dela voltaram para Santo Tirso e eu passei dois dias ainda por lá com a Carol da IESE e o namoradinho dela.
Clique aqui para ver as fotos.
terça-feira, 2 de março de 2010
Top 5 simple things that make me happy (in Barcelona)
1. Quando o sol aparece durante o inverno
2. Quando tem bicicleta disponível na estação de bicing perto da IESE
3. Quando eu ajudo um turista perdido na rua
4. Quando tem couve-manteiga no supermercado
5. Quando o rapaz que toca música clássica está tocando na pracinha em frente a minha casa
E todas essas coisas aconteceram hoje.
Isso que eu chamo de um dia feliz!
segunda-feira, 1 de março de 2010
Ménage à trois
Esse final de semana eu fui para a Bélgica com o Ricardo e o Gustavo. Uma frase surreal que, tenho certeza, eu sentirei muita falta quando eu voltar pro Brasil. “Vou passar o final de semana em Bruxelas” Que coisa chique meu Deus! A temperatura aqui em Barcelona já está subindo (Amém!), mas lá ainda está bastante frio. Tivemos sorte na sexta e no sábado porque não choveu e o sol ainda deu o ar de sua graça. Mas no domingo a tempestade chegou feia. Sexta, Ricardo e eu passamos o dia em Brugge, que é uma cidadezinha muita charmosa, famosa pelas paisagens que parecem mais quadros de tão perfeitas e famosa pelos chocolates! Nossa! E olha que eu nem sou doceira. À noite, o Gustavo chegou e fomos para um bar experimentar todas as cervejas belgas possíveis. Chegava a ser engraçado ler o menu e escolher uma marca totalmente aleatório. Sábado, alugamos bicicletas e pedalamos o dia todo por Bruxelas. A cidade é muito bonita com aqueles prédios super antigos e tem a praça mais bonita que eu já vi (ainda não fui a Sevilla, que dizem ter a praça mais bonita do mundo!). Comemos bem e bebemos muita cerveja. No domingo foi o dia de visitar museu, porque estava muuuuito frio de verdade! Não dava mesmo pra andar na rua. À tarde voltamos a Barcelona com algumas horas de atraso por causa da tempestade Xynthia, mas chegamos bem graças a Deus.
Clique aqui para ver as minhas fotos. E aqui para ver as do Gustavo.
Destino do próximo final de semana: Portugal.
Clique aqui para ver as minhas fotos. E aqui para ver as do Gustavo.
Destino do próximo final de semana: Portugal.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Carnacellona!
Ano passado durante o meu aniversário os meus pais estavam aqui, o que aliviou muito a tristeza de não estar no Brasil para comemorar com os meus amigos. Mas esse ano como eles já vem pra minha formatura em maio, eu tive que lidar com isso sozinha. Comecei a cogitar a possibilidade de fazer uma festa, mas como eu sempre tenho prejuízo nos meus eventos, tomar prejuízo em euro não seria nada legal. Mas ao mesmo tempo, a data estava chegando e eu não queria mesmo ficar em casa em depressão.
Umas duas semanas antes, eu pesquisei todos os restaurantes brasileiros, todas as boates e bares que iam fazer festa de carnaval e todo e qualquer evento que tivesse algo de brasileiro relacionado. Carreguei o Ricardo, meu amigo uruguaio que mora comigo, e fizemos um bar/boate crawl indo de lugar em lugar, checando as bandas, a comida e fazendo uma intensa pesquisa das possibilidades. Mas nada parecia perfeito do jeito que eu queria. Um belo dia chega na minha casa duas caixas enormes do FedEX enviadas pela minha mãe. A Sandroca foi na alfândega a meu pedido pra comprar umas besteiras pro MultiCulti desse ano e acabou me enviando o Saara inteiro! Depois que eu abri a caixa, não tinha mais como voltar atrás. Eu tinha que fazer um baile de carnaval. Mas onde? Como?
Bom, uma das grandes coisas que eu aprendi no MBA foi ser paciente. Fique alerta, espere e virá. E foi batata, como diria o Ricardo depois de assistir todas as minisséries do Nelson Rodrigues. Um belo dia fui nesse bar e uma banda brasileira estava tocando, chamei pelo dono, ele estava lá, conversarmos, acertamos os detalhes e pronto, meu baile de carnaval estava pronto! Só faltavam os convidados. Com o final do MBA chegando está todo mundo viajando o tempo todo, cheio de eventos marcados e eu estava super preocupada, porque a festa já estava super em cima.
O plano era jantar com os amigos mais chegados e depois do jantar, as mesas sairiam, a banda começaria e o resto dos convidados chegaria. Convidei 50 pessoas. As 50 pessoas que mesmo que por uma vez, me deram um olhar amigo, um abraço ou um ouvido paciente durante esses dois anos e, por eles, eu consegui chegar ao final. E pra minha grande surpresa, TODOS confirmaram! Bom, não preciso nem dizer o quanto eu estava feliz e o quanto a festa foi maravilhosa! Todo mundo dançando marchinhas de carnaval como se não houvesse amanhã, usando as fantasias que minha mãe mandou, bebendo caipirinhas, numa alegria só. Em certo momento da festa, a Bruna pegou o microfone, chamou três meninos pra segurar uns envelopes. Cada envelope tinha uma letra: A, B e C. Dentro de cada envelope tinha um presente e eu tive que escolher qual eu queria. Foi uma brincadeira, todo mundo participou e no final eu podia ficar com os três presentes, claro! Eu ganhei uma massagem, uma aula de culinária de comida espanhola e um vale presente de 60 euros da Zara! Além de um cartão lindo assinado por todos com recadinhos lindos e cheio de carinho. Amei tudo! Foi de arrepiar!
Estava conversando com o Gustavo dia desses, como em tão pouco tempo os “novos” amigos conhecem a gente tão bem (ele está tendo a mesma impressão na Alemanha). Mas chegamos a conclusão que a ‘culpa’ é muito mais nossa do que eles. Acho que para conseguir amigos nós ficamos mais expostos e conseqüentemente mais sinceros sobre a personalidade.
Claro que além da festa, no dia do meu aniversário mesmo, que foi em um domingo, o skype não parava de tocar, o telefone tocou algumas vezes (Marcinha e os meus primos queridos!) e as mensagens no facebook e no orkut chegavam a cada minuto. Eu sou abençoada e só tenho a agradecer pelos meus amigos e pela minha família maravilhosa!
Essas são as minhas fotos só. As melhores são as da Bruna que ainda virão.
Umas duas semanas antes, eu pesquisei todos os restaurantes brasileiros, todas as boates e bares que iam fazer festa de carnaval e todo e qualquer evento que tivesse algo de brasileiro relacionado. Carreguei o Ricardo, meu amigo uruguaio que mora comigo, e fizemos um bar/boate crawl indo de lugar em lugar, checando as bandas, a comida e fazendo uma intensa pesquisa das possibilidades. Mas nada parecia perfeito do jeito que eu queria. Um belo dia chega na minha casa duas caixas enormes do FedEX enviadas pela minha mãe. A Sandroca foi na alfândega a meu pedido pra comprar umas besteiras pro MultiCulti desse ano e acabou me enviando o Saara inteiro! Depois que eu abri a caixa, não tinha mais como voltar atrás. Eu tinha que fazer um baile de carnaval. Mas onde? Como?
Bom, uma das grandes coisas que eu aprendi no MBA foi ser paciente. Fique alerta, espere e virá. E foi batata, como diria o Ricardo depois de assistir todas as minisséries do Nelson Rodrigues. Um belo dia fui nesse bar e uma banda brasileira estava tocando, chamei pelo dono, ele estava lá, conversarmos, acertamos os detalhes e pronto, meu baile de carnaval estava pronto! Só faltavam os convidados. Com o final do MBA chegando está todo mundo viajando o tempo todo, cheio de eventos marcados e eu estava super preocupada, porque a festa já estava super em cima.
O plano era jantar com os amigos mais chegados e depois do jantar, as mesas sairiam, a banda começaria e o resto dos convidados chegaria. Convidei 50 pessoas. As 50 pessoas que mesmo que por uma vez, me deram um olhar amigo, um abraço ou um ouvido paciente durante esses dois anos e, por eles, eu consegui chegar ao final. E pra minha grande surpresa, TODOS confirmaram! Bom, não preciso nem dizer o quanto eu estava feliz e o quanto a festa foi maravilhosa! Todo mundo dançando marchinhas de carnaval como se não houvesse amanhã, usando as fantasias que minha mãe mandou, bebendo caipirinhas, numa alegria só. Em certo momento da festa, a Bruna pegou o microfone, chamou três meninos pra segurar uns envelopes. Cada envelope tinha uma letra: A, B e C. Dentro de cada envelope tinha um presente e eu tive que escolher qual eu queria. Foi uma brincadeira, todo mundo participou e no final eu podia ficar com os três presentes, claro! Eu ganhei uma massagem, uma aula de culinária de comida espanhola e um vale presente de 60 euros da Zara! Além de um cartão lindo assinado por todos com recadinhos lindos e cheio de carinho. Amei tudo! Foi de arrepiar!
Estava conversando com o Gustavo dia desses, como em tão pouco tempo os “novos” amigos conhecem a gente tão bem (ele está tendo a mesma impressão na Alemanha). Mas chegamos a conclusão que a ‘culpa’ é muito mais nossa do que eles. Acho que para conseguir amigos nós ficamos mais expostos e conseqüentemente mais sinceros sobre a personalidade.
Claro que além da festa, no dia do meu aniversário mesmo, que foi em um domingo, o skype não parava de tocar, o telefone tocou algumas vezes (Marcinha e os meus primos queridos!) e as mensagens no facebook e no orkut chegavam a cada minuto. Eu sou abençoada e só tenho a agradecer pelos meus amigos e pela minha família maravilhosa!
Essas são as minhas fotos só. As melhores são as da Bruna que ainda virão.
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