O segundo term acabou e graças a Deus dessa vez consegui ficar do lado certo da curva. Nada de C para mim dessa vez! Não sei se eu fiquei mais inteligente, se eu parei de me importar tanto, se meus amiguinhos de sala pararam de estudar, se as matérias desse term eram mais interessantes pra mim ou uma junção de todos esses fatores, mas o meu desempenho foi muito melhor e eu estou muito orgulhosa de mim. Vale a pena se esforçar e correr atrás. Outra coisa boa foi que eu me formei no espanhol: hablo muy bien ahora! E sem o curso de espanhol eu ganhei praticamente 2 horas no meu dia pra fazer o que eu quiser. Um delicia.
Pensando no que eu faria nessas 2 horas extras que eu tenho agora, eu resolvi comprar um par de patins. A primavera finalmente chegou aqui em Barcelona e nos finais de semana o tempo tem estado tão bom que me dá vontade de sair e patinar pelas ruas de Barcelona. E assim eu fiz sábado passado. Coloquei toda a parafernalha de segurança: joelheira, cotoveleira, etc e comecei a minha aventura. Eu estava um pouco insegurança, porque faziam mais de 10 anos que eu não patinava, mas aos poucos eu fui indo, as lembranças da adolescência foram voltando e eu fui ficando mais confiante. Mas aí uma ladeira chegou. E no meio da ladeira eu me lembrei que eu nunca soube como frear com o patins. A velocidade foi aumentando e o meu desespero também. Comecei a fazer os cálculos... Qual é o melhor lugar para tentar fazer um 360 graus? Onde é o melhor lugar para eu cair? ...e o cruzamento chegando... Como calcula o perímetro do círculo mesmo? 2piR? Qual é a melhor maneira para eu cair? ...e a velhinha atravessando a ciclovia... Conseguirá nossa heroína sobreviver a mais esse desafio?? Bom, sobreviver eu sobrevivi, mas o estabaco foi inevitável. Ipod para um lado, óculos para o outro, a chave só Deus sabe para onde, um mico só. Depois dessa experiência eu decidi ir pra casa porque eu já tinha me arriscado o suficiente para um dia. E como com os acidentes de carro a maioria das ‘batidas’ acontece perto de casa, o mesmo pode ser dito com as quedas de patins. Entrei em casa, patinei na direção do sofá e sem mais nem menos, sozinha, sem nenhuma ladeira, velhinha ou whatever, eu cai, de novo, e cai feio. Com direito a hospital, raio-x, tipóia por uma semana. Um vexame. A Bia já escondeu os meus patins. Ela não quer ter que me levar pro hospital todo final de semana.
Páscoa está chegando e com ela 10 dias de férias para a gente! Bia e eu vamos fazer um cruzeiro pelo mediterrâneo. A nossa rota está na imagem abaixo. O cruzeiro tem três grandes vantagens: a primeira é que a gente dorme em um país e acaba em outro, o que nos poupa tempo e energia. A segunda é que tudo está incluído, inclusive bebidas! Ou seja, mesmo que só tenham velhos no cruzeiro, nós estaremos entre velhos sim, pero borrachas! E a terceira é que nós teremos 12 horas em cada porto o que nos dá tempo para ir em nas cidades nas redondezas. Vai ser muito divertido!
Pensando no que eu faria nessas 2 horas extras que eu tenho agora, eu resolvi comprar um par de patins. A primavera finalmente chegou aqui em Barcelona e nos finais de semana o tempo tem estado tão bom que me dá vontade de sair e patinar pelas ruas de Barcelona. E assim eu fiz sábado passado. Coloquei toda a parafernalha de segurança: joelheira, cotoveleira, etc e comecei a minha aventura. Eu estava um pouco insegurança, porque faziam mais de 10 anos que eu não patinava, mas aos poucos eu fui indo, as lembranças da adolescência foram voltando e eu fui ficando mais confiante. Mas aí uma ladeira chegou. E no meio da ladeira eu me lembrei que eu nunca soube como frear com o patins. A velocidade foi aumentando e o meu desespero também. Comecei a fazer os cálculos... Qual é o melhor lugar para tentar fazer um 360 graus? Onde é o melhor lugar para eu cair? ...e o cruzamento chegando... Como calcula o perímetro do círculo mesmo? 2piR? Qual é a melhor maneira para eu cair? ...e a velhinha atravessando a ciclovia... Conseguirá nossa heroína sobreviver a mais esse desafio?? Bom, sobreviver eu sobrevivi, mas o estabaco foi inevitável. Ipod para um lado, óculos para o outro, a chave só Deus sabe para onde, um mico só. Depois dessa experiência eu decidi ir pra casa porque eu já tinha me arriscado o suficiente para um dia. E como com os acidentes de carro a maioria das ‘batidas’ acontece perto de casa, o mesmo pode ser dito com as quedas de patins. Entrei em casa, patinei na direção do sofá e sem mais nem menos, sozinha, sem nenhuma ladeira, velhinha ou whatever, eu cai, de novo, e cai feio. Com direito a hospital, raio-x, tipóia por uma semana. Um vexame. A Bia já escondeu os meus patins. Ela não quer ter que me levar pro hospital todo final de semana.
Páscoa está chegando e com ela 10 dias de férias para a gente! Bia e eu vamos fazer um cruzeiro pelo mediterrâneo. A nossa rota está na imagem abaixo. O cruzeiro tem três grandes vantagens: a primeira é que a gente dorme em um país e acaba em outro, o que nos poupa tempo e energia. A segunda é que tudo está incluído, inclusive bebidas! Ou seja, mesmo que só tenham velhos no cruzeiro, nós estaremos entre velhos sim, pero borrachas! E a terceira é que nós teremos 12 horas em cada porto o que nos dá tempo para ir em nas cidades nas redondezas. Vai ser muito divertido!
Por falar em divertido, semana passada rolou o IESE MultiCulti. O MultiCulti é um evento muito legal, onde cada país tem um estande e os alunos de cada nacionalidade se reúnem para trazer o melhor da comida e bebida do seu país. Os países que quiserem podem fazer uma apresentação no palco também, mas isso é opcional. Eu me envolvi na organização, assim como todos os brasileiros do primeiro ano. Fizemos uma vaquinha entre nós e começamos o planejamento: decoração do estande, brindes, comida, bebida e apresentação. Queríamos fazer tudo! Mas infelizmente o pouco tempo e dinheiro nos limitou um pouco, mas conseguimos fazer bonito no evento e representar bem o nosso Brasil. Contratamos uma escola de samba que tem aqui em Barcelona e os gringos ficaram malucos com a batucada. Na verdade nós brasileiros éramos os mais felizes. Depois de termos perdido o carnaval, ouvir as marchinhas e os samba enredos vindo de uma autentica bateria foi indescritível. A comida podíamos ter nos dedicado um pouco mais, principalmente depois que eu vi o estande mexicano que contratou um restaurante pra levar comida pro evento. Nós só tínhamos coxinha, empadinha e salgadinhos em geral. Ano que vem prometi um caldinho de feijão e quem sabe umas baianas fazendo acarajé. Mas na bebida fizemos bonito! Conseguimos o patrocínio da Ypioca e tínhamos uma operação intensa rolando pra produzir a verdadeira autentica caipirinha. Não tenho nem noção de quantos limões foram cortados. Uma loucura! Pros brindes tentamos de todas as formas mandar fazer as havaianas com a logo da escola, mas não deu tempo pra esse ano. Distribuímos as fitinhas do senhor do Bonfim, que já foi um sucesso. Foi uma das melhores festas até agora! Todo mundo colocou tanto esforço para representar bem o seu país. Estavam todos tão orgulhosos dos seus países, que foi bonito de ver. A cada estande que eu ia alguém me dizia "Vem provar essa comida/doce/bebida! É a(o) melhor do mundo!". As apresentações foram um capítulo a parte. A dedicação dos indianos e dos japoneses para coreografar e ensaiar a dança típica deles foi impressionante. Lindo! Lindo! Lindo!
Para assistir a um vídeo da festa, clique aqui.